CRISE CLIMÁTICA | JOVENS ATIVISTAS
via DEUTSCHE WELLE | sexta-feira – 04 de dezembro de 2020
Os juízes em Estrasburgo, França, deram luz verde a um caso climático histórico que poderia responsabilizar os governos por agirem muito lentamente para reduzir as emissões de gases de efeito estufa
O Tribunal Europeu de Direitos Humanos disse aos governos de 33 países industrializados para responderem prontamente a uma ação climática movida por seis jovens ativistas em setembro, dando-lhe status de prioridade devido à “importância e urgência das questões levantadas”.
Os jovens, apoiados pela Global Legal Action Network (GLAN), alegam que os países – que incluem Alemanha, Reino Unido, Rússia e Portugal – não conseguiram decretar os cortes de emissões necessários para proteger o seu futuro.
O caso se concentra em países cujas políticas os advogados argumentam que são muito fracas para cumprir a meta de 1,5 grau Celsius (2,7 graus Fahrenheit) do Acordo de Paris. Eles citam as classificações de país do Climate Action Tracker(Monitor de Ações Climáticas, em português).
Os demandantes têm entre 8 e 21 anos e são oriundos de Lisboa e Leiria, em Portugal. O caso afirma que a mudança climática representa uma ameaça crescente para as vidas de seis jovens e seu bem-estar físico e mental. Ele invoca argumentos de direitos humanos – incluindo o direito à vida, a um lar e à família – além de alegar discriminação.
◊ Imagem em destaque – Foto: Global Legal Action Network