Via InfoSãoFrancisco / segunda-feira – 16 de setembro de 2019
Como a Amazônia, o nordeste brasileiro não para de queimar. São focos menores, diários, há anos e anos. Coivaras, “limpezas de terreno”, “benefícios de propriedade”: é o fogo devorando as caatingas e deixando o espaço para o avanço da desertificação.
A mobilização nacional e internacional que movimentou autoridades mundiais em relação à ocorrência recente de incêndios na Amazônia brasileira arrefeceu bastante nas últimas semanas. No entanto, a floresta continua queimando! Com efeito, entre os dias 5 e 12 de setembro, foram detectados mais de 27 mil focos de incêndios na região, os quais se acham concentrados nos estados do Pará e Rondônia (GFW, 13 de setembro de 2019).
Assim como a Amazônia, o Nordeste brasileiro também está queimando. É verdade que a quantidade de incêndios é bem menor no que o que ocorre na maior floresta do mundo, porém a área é menor, o que acaba por transformá-los em representativos. A informação vem do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e da organização americana Global Forest Watch (GFW), que mantém uma plataforma online fornecendo dados e instrumentos para o monitoramento de florestas no mundo inteiro em tempo real.
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Imagem em destaque – Recorte do site Global Forest Watch
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