Do início das atividades da organização em 1997 ao presente, uma seleção de algumas das principais imagens produzidas.

O ano de 2008 começa com mais uma redução da vazão regularizada abaixo de Xingó para 1.100 m³/s, em seguida a uma série de chuvas torrenciais nos sertões de Alagoas, Pernambuco e Sergipe. Com inúmeros riachos intermitentes (e sem qualquer trato ambiental) vertendo água de forma torrencial, o Baixo São Francisco receberá detritos, destroços diversos que, sem água do rio para o serviço ambiental de manutenção da calha, acelerarão o processo de assoreamento que teria gravíssimas consequências alguns anos depois.

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CARLOS EDUARDO RIBEIRO JUNIOR – org. / DAIANE FAUSTO DOS SANTOS – org. e tratamento imagens

Publicado em 20 de maio de 2020

2008

No porto de baixo, em frente ao Tororó, Pão de Açúcar, uma das pequenas balsas (para a travessia até Niterói, na margem sergipana) da época e águas e margens ainda razoavelmente limpas. Era possível um banho no local, antes da travessia.

Foto: Carlos E. Ribeiro Jr. | Canoa de Tolda

Em 2008 ocorre mais uma redução da vazão regularizada, para 1.100 m³/s. Em Pão de Açúcar, na zona abaixo do Cristo Redentor, ainda sem qualquer das invasões que hoje comprometem o local, a visão do impacto das águas “sumidas”.

Foto: Carlos E. Ribeiro Jr. | Canoa de Tolda

Última pequena ilha de mata de transição (biomas Mata Atlântica e Caatinga), com paus d’arco amarelos florados, em Nossa Senhora de Lourdes, Sergipe. Nota: a pequena capoeira de mata foi suprimida, não mais existe.

Foto: Carlos E. Ribeiro Jr. | Canoa de Tolda

Dos dois belos mulungus (na estrada de Pão de Açúcar para a região dos povoados “de cima”) na margem do pequeno riacho (intermitente, porém não menos riacho), apenas um restou no presente. O machado falou mais forte.

Foto: Carlos E. Ribeiro Jr. | Canoa de Tolda

Flamboyants e paus d’arco roxo, ainda não florados, em convivência possível, harmônica, dentro do cercado. Região de cima de Pão de Açúcar, AL.

Foto: Carlos E. Ribeiro Jr. | Canoa de Tolda

As meninas na tarde do beiço do rio. Mato da Onça, AL.

Foto: Carlos E. Ribeiro Jr. | Canoa de Tolda

Na madrugada do Mato da Onça, AL.

Foto: Carlos E. Ribeiro Jr. | Canoa de Tolda

Pela popa, a ilha do  Belmonte, no través do Bonsucesso, SE e da Ilha do Ferro, AL.

Foto: Carlos E. Ribeiro Jr. | Canoa de Tolda

Na boca da noite, o Cristo do morro do Cavelete, em Pão de Açúcar, AL.

Foto: Carlos E. Ribeiro Jr. | Canoa de Tolda

Gararu, SE.

Foto: Carlos E. Ribeiro Jr. | Canoa de Tolda

No alto da Jiboia, entre Gararu e Porto da Folha, a visão das croas expostas com a redução da vazão na Barra do Ipanema.

Foto: Carlos E. Ribeiro Jr. | Canoa de Tolda

Acima do Morro Vermelho, teria o tempo dado um tempo? Igreja Nova, AL.

Foto: Carlos E. Ribeiro Jr. | Canoa de Tolda

Uma das várzeas de Canhoba, onde o rio batia, nas cheias anteriores aos barramentos. Sergipe.

Foto: Carlos E. Ribeiro Jr. | Canoa de Tolda

O porto de baixo da Ilha das Flores, banda de Sergipe.

Foto: Carlos E. Ribeiro Jr. | Canoa de Tolda

Panos e bacias infinitos, uma das cargas diárias, infinitas, suportadas, das mulheres do Baixo, do sertão até a praia. Ilha das Flores, SE.

Foto: Carlos E. Ribeiro Jr. | Canoa de Tolda

A erosão descontrolada e acelerada no Xinaré. Penedo, AL.

Foto: Carlos E. Ribeiro Jr. | Canoa de Tolda

No través do Saco dos Medeiros, cortando pela banda do sul, com todas as croas em seco, pela redução da vazão.

Foto: Carlos E. Ribeiro Jr. | Canoa de Tolda

A passagem do Morro Vermelho, pela popa. Igreja Nova, AL.

Foto: Carlos E. Ribeiro Jr. | Canoa de Tolda

O Morro Vermelho pela popa.

Foto: Carlos E. Ribeiro Jr. | Canoa de Tolda

Acima do Munguengue, que vai ficando pela popa. Traipu, AL.

Foto: Carlos E. Ribeiro Jr. | Canoa de Tolda

O porto dos Escuriais, em Nossa Senhora de Lourdes, já ficando “no seco”: o processo de posse da água já seguia bem consolidado.

Foto: Carlos E. Ribeiro Jr. | Canoa de Tolda

Ficando pela popa da canoa, a ilha dos Prazeres, com secular igreja, e o povoado da Ilha do Ouro, em Porto da Folha, SE.

Foto: Carlos E. Ribeiro Jr. | Canoa de Tolda

A Jacobina, já ocupada pelos assentados. Traipu, AL.

Foto: Carlos E. Ribeiro Jr. | Canoa de Tolda

A Itamaraty, igualmente transferida para famílias assentadas. Traipu, AL.

Foto: Carlos E. Ribeiro Jr. | Canoa de Tolda

Cortando pela margem do norte, abaixo do Sobrado. Igreja Nova, AL.

Foto: Carlos E. Ribeiro Jr. | Canoa de Tolda

Desde o início da atuação da Sociedade Canoa de Tolda no Baixo São Francisco, estamos realizando o registro fotográfico da vida ao longo das margens e da zona costeira da região. A partir de então, foi montado acervo que, atualmente, é composto por cerca de oitenta mil imagens produzidas unicamente pela Canoa de Tolda. A essa coletânea temos ainda inúmeras fotografias cedidas por colaboradores, parceiros ou ainda adquiridas em outras fontes.

Como referência aos vinte anos da Canoa de Tolda em seu movimento completados em 2018, serão publicadas matérias em série com seleção das imagens mais significativas desde os idos de 1997.

Algumas imagens poderão parecer repetitivas e/ou recorrentes. Porém, são apresentadas pois fixaram momentos distintos e/ou significativos de uma situação, um caso.

Outras imagens podem ser conhecidas em nosso Acervo/Fotografia.

Nota – Algumas imagens mais antigas foram produzidas a partir de fotografias em suporte analógico e não tiveram, na época, digitalização adequada, comprometendo a qualidade do registro. Ainda assim, optamos em apresentar as imagens, pelo valor documental sobre como se vive (ou vivia) ao longo do Baixo São Francisco. Esse material está em processo de recuperação.

Imagem em destaque no cabeçalho do artigo – A croa de Pão de Açúcar.  Foto: Carlos E. Ribeiro Jr. | Canoa de Tolda

♦ O Acervo de Imagens da Canoa de Tolda é uma iniciativa permanente da Sociedade Canoa de Tolda

♦ Artigos de autoria e opinião não refletem, obrigatoriamente, posições e opiniões da Canoa de Tolda, garantindo, no entanto, discussão mais saudável para a busca de um melhor panorama socioambiental