Da primeira e marcante visão da canoa Luzitânia em dezembro de 1997, são vinte belos e essenciais anos de convivência com a embarcação símbolo do Patrimônio Naval do Baixo São Francisco.

E a canoa foi para água. Não havia muito a dizer, apenas mirar a embarcação e refletir sobre o significado do envolvimento e realizações, desde a primeira visão, ainda em 1997, e o momento daquele final de tarde e a cabeça já imaginando as navegações. Estavam mais próximas.

20 fotos

CARLOS EDUARDO RIBEIRO JUNIOR – org. / DAIANE FAUSTO DOS SANTOS – org. e tratamento imagens

Publicado em 29 de abril de 2020

2007

Maré enchendo, enchendo, adentrando o riacho. Falta pouco.

Foto: Paulo P. Andrade | Canoa de Tolda

Casco pintado, canoa pronta. Venha a água do rio, da maré, venha.

Foto: Paulo P. Andrade | Canoa de Tolda

O povo esperando para o empurrão final.

Foto: Paulo P. Andrade | Canoa de Tolda

Canoa pronta, esperada, Luzitânia.

Foto: Paulo P. Andrade | Canoa de Tolda

E foi! Empurrada sobre a cama de toros de bananeira, a Luzitânia volta para seu lugar.

Foto: Márcia A. de Melo | Canoa de Tolda

Empurra aqui e acolá, a barcarada no caminho, para puxar a canoa do riacho para seu fundeadouro.

Foto: Márcia A. de Melo | Canoa de Tolda

No meio das aningas, dos barcos, a canoa flutua, leve ainda.

Foto: Márcia A. de Melo | Canoa de Tolda

Foto: Márcia A. de Melo | Canoa de Tolda

Com o auxílio da balsa Nova Estrela, a canoa seguirá para o fundeadouro.

Foto: Márcia A. de Melo | Canoa de Tolda

Araúna, filho de canoeiro do sertão, dos Escuriais, piloto e armador da balsa.

Foto: Márcia A. de Melo | Canoa de Tolda

A bordo da balsa, na ponte, o ajuntamento de gente para ver a canoa. Natural.

Foto: Márcia A. de Melo | Canoa de Tolda

Quem não quer andar de canoa?

Foto: Márcia A. de Melo | Canoa de Tolda

Na manhã seguinte, a arrumação a fazer no local onde, durante os últimos anos, a obra foi finalizada.

Foto: Carlos E. Ribeiro Jr. | Canoa de Tolda

Na manhã seguinte, empurrada por uma ilha de baronesas (um problema que é antigo), a Luzitânia foi arrastada de rio abaixo, em direção ao canal principal. Primeira manobra pesada de seu retorno.

Foto: Márcia A. de Melo | Canoa de Tolda

A ilha de plantas aquáticas foi sendo cortada, no facão, pedaço a pedaço, para se desfazer do cabo do ferro e permitir o reboque da canoa.

Foto: Márcia A. de Melo | Canoa de Tolda

Aparentemente pequeno, o pedaço de ilha tinha grande espessura, e repleto de insetos, formigas.

Foto: Márcia A. de Melo | Canoa de Tolda

Em meio ao rojão, a vinda de uma equipe de televisão para documentar o retorno da canoa às águas do São Francisco. Não era o melhor momento, porém, que se registre.

Foto: Márcia A. de Melo | Canoa de Tolda

Aos poucos, cortando talo por talo, a massa de baronesas vai se desvencilhando do cabo do ferro.

Foto | Canoa de Tolda

Foto: Márcia A. de Melo | Canoa de Tolda

E, finalmente solta, segue seu caminho.

Foto: Márcia A. de Melo | Canoa de Tolda

No seu local de fundeio, no porto da marinha em Brejo Grande, a Luzitânia aguardará o preparo para as primeiras navegações.

Foto: Márcia A. de Melo | Canoa de Tolda

Desde o início da atuação da Sociedade Canoa de Tolda no Baixo São Francisco, estamos realizando o registro fotográfico das atividades da entidade e da vida ao longo das margens e da zona costeira da região. A partir de então, foi montado acervo que, atualmente, é composto por cerca de oitenta mil imagens produzidas unicamente pela Canoa de Tolda. Na mesma coletânea temos também inúmeras fotografias cedidas por colaboradores, parceiros ou ainda adquiridas em outras fontes.

Algumas imagens poderão parecer repetitivas e/ou recorrentes. Porém, são apresentadas pois fixaram momentos distintos e/ou significativos de uma situação, um caso.

Outras imagens podem ser conhecidas em nosso Acervo/Fotografia.

Nota – Algumas imagens mais antigas foram produzidas a partir de fotografias em suporte analógico, inclusive com problemas de revelação e ampliação  e não tiveram, na época, digitalização adequada, comprometendo a qualidade do registro. Tais condições não ideais são particularmente observadas em fotografias em preto e branco, pelo fato de que, em Sergipe, na época das captações, o processamento do material não era facilmente realizado.

Ainda assim, optamos em apresentar as imagens, pelo valor documental sobre como se vive (ou vivia) ao longo do Baixo São Francisco.

Esse material, assim como todo o acervo de imagens da Canoa de Tolda, está em processo de recuperação, onde negativos e fotografias em suporte de papel estão sendo novamente escaneados, classificados e organizados para posterior disponibilização ao público.

Imagem em destaque no topo – Em fevereiro de 2007, na véspera do lançamento da Luzitânia às águas do São Francisco.  Foto | Canoa de Tolda.

♦ Artigos de autoria e opinião não refletem, obrigatoriamente, posições e opiniões da Canoa de Tolda, garantindo, no entanto, discussão mais saudável para a busca de um melhor panorama socioambiental