Embarcações Tradicionais a Motor
Os Primórdios das Navegações no Baixo São Francisco
Se nos voltarmos para o Baixo São Francisco nos períodos próximos ao ano de 1501, quando os primeiros europeus aportaram na foz, observaremos que, à atividade da navegação nativa (01) no grande Opará veio se agregar a tecnologia/tradição naval europeia (Figura 52). Esta, de forma consorciada e miscigenada, passou a ser utilizada na elaboração de equipamentos de interiorização dos ocupantes de além-mar ao longo do vale do São Francisco.
rescer” de porte (aumentando suas capacidades de carga) enquanto havia paus d’arco (Handroanthus impetiginosus) para a produção de grandes mastros, a principal estrutura de planos vélicos capaz
Navegações no século 20
Com os primeiros contatos entre populações locais e gente de além-mar, deu-se início à formação de um conjunto de tradições culturais e conhecimentos tecnológicos específicos do Baixo, que culminou, nos anos 1940 atingindo parte dos 1960, com o apogeu das grandes canoas de tolda. Estas excepcionais canoas cargueiras foram o último estágio de evolução de uma linhagem de embarcações que buscavam eficiência máxima de navegação no Baixo São Francisco, chegando a ser exportadas para os submédio e médio trechos do rio.
Veja abaixo uma listagem das mais significativas embarcações tradicionais motorizadas (séc. 20/21) que navegavam ou ainda navegam no Baixo São Francisco
PRINCIPAIS EMBARCAÇÕES MOTORIZADAS DO BAIXO SÃO FRANCISCO
Lancha de Passageiros (regional)
Lancha Aberta
Barco da Praia
Balsa de Travessia
Bote do Sertão
Lancha de Passageiros (longo curso)
Clique nas imagens e acesse os ambientes e informações relativos às principais embarcações tradicionais que percorreram as carreiras do rio de baixo.
Imagem do topo – Lanchas de travessia no porto de Penedo – Imagem | Rio de Baixo | Acervo Canoa de Tolda
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