VIA REDAÇÃO / sexta-feira – 24 de janeiro de 2020

Mantendo-se em silêncio, IMA – Instituto do Meio Ambiente de Alagoas ignora comunicado sobre equivocada associação de suas atividades de fiscalização e a Reserva Mato da Onça por parte de pessoas do entorno da Unidade de Conservação, desfavorecendo a essencial relação com pessoas e entidades que enfrentam diárias dificuldades para a conservação do patrimônio natural no Baixo São Francisco

No dia 27 de dezembro passado, publicamos a matéria Não, a Reserva Mato da Onça não “é do governo, coisa do IBAMA”, sobre a situação de desconforto que os gestores enfrentam a partir da indevida vinculação das atividades de fiscalização pelos órgãos ambientais e a RMO – Reserva Mato da Onça.

Antes da reportagem, de forma preventiva, de modo a evitarem-se situações indesejadas, o IMA – Instituto do Meio Ambiente de Alagoas teve ofício encaminhado onde era solicitado a desenvolver ações de esclarecimento sobre suas atividades de fiscalização (e dos órgãos envolvidos nas mesmas, como o IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis e o BPA – Batalhão de Polícia Ambiental de Alagoas).

Passados mais de trinta dias, lamentavelmente e ciente do quadro, o órgão não só não emitiu qualquer resposta formal como também não esteve presente na região para os esclarecimentos para pessoas do entorno da RMO. Portanto, a situação segue sem perspectiva de uma solução adequada, sem desnecessários atritos e desgastes.

Unidades de Conservação carecem da compreensão de sua estratégica importância na salvaguarda do patrimônio natural brasileiro. Foto: Canoa de Tolda © 2020

♦ A Reserva Mato da Onça é uma iniciativa permanente da Canoa de Tolda.

♦ Esta ação faz parte do conjunto de iniciativas da permanentes da Canoa de Tolda no enfrentamento da crise das mudanças climáticas.

Imagem em destaque – Reserva Mato da Onça. Foto | Canoa de Tolda © 2020

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